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Seleção enfrenta a altitude de Quito e um velho freguês de Dunga

Brasil já venceu o Equador três vezes sob o comando do treinador. Único gol de Dunga como jogador nas eliminatórias também foi em cima do rival

Agência/Reuters

Dunga comanda o treino da seleção

Paz e tranquilidade. Dunga passou uma semana pouco comum desde que assumiu a seleção brasileira, em 2006. Nada de críticas ou questionamentos. O treinador, que via notícias de sua saída pipocando na imprensa apesar da conquista da Copa América em 2007 e da medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim, parece ter tido um pouco de trégua após as duas vitórias convincentes sobre o Portugal e a Itália.

E neste domingo, às 18h (horário de Brasília), apesar de a altitude de Quito preocupar bastante a seleção, o treinador terá pela frente um adversário que traz boas recordações. A partida contra o Equador será no estádio Olímpico de Atahualpa e é válida pela 11ª rodada das eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

Como jogador, Dunga marcou o seu único gol nas eliminatórias justamente contra o Equador. Foi em 1993, na vitória por 2 a 0, no Morumbi. E como treinador, venceu os três duelos que teve contra o rival. Em outubro de 2006, em um amistoso em Estocolmo, na Suécia, vitória por 2 a 1, gols de Fred e Kaká. Em 2007, na Copa América, triunfo por 1 a 0 com um gol de Robinho. E no duelo pelas eliminatórias, no Maracanã, goleada por 5 a 0 naquela que é vista por muitos a melhor atuação da seleção sob o comando do treinador.

Apesar da calmaria, Dunga se mantem em alerta. E sabe que tudo pode mudar em caso de um resultado negativo neste domingo.

– Isso é o futebol. Por mais que as pessoas falem que não é resultado quando se perde é uma opinião, quando se ganha é outra. O treinador quando perde tem que tomar a frente – disse.

O jogo contra o Equador é considerado perigoso. Principalmente por causa dos efeitos da altitude de 2.850 metros acima do nível do mar de Quito. Nas últimas duas eliminatórias, o Brasil perdeu para o rival na cidade. A seleção não conseguiu nem fazer gols. Derrotas por 1 a 0 em 2001, gol de Delgado, e em 2004, gol de Méndez. Para tentar minimizar os efeitos da altitude, a seleção está em Guayaquil e segue para Quito apenas horas antes da partida.

– Sempre quando se tem algo a ser conquistado e quebrado tem algo a mais em jogo. Temos que jogar para vencer, para ganhar. É um jogo importante para a gente. A altitude é uma dificuldade a mais, mas temos que valorizar o que temos de melhor que é valorizar a posse de bola – disse Dunga, que tem 36 jogos no comando da seleção principal.

Seleção pode se aproximar do Paraguai

Thiago Lavinas/GLOBOESPORTE.COM

Descontração no último treino em Guayaquil

O Brasil tem a chance de encostar no líder Paraguai, que tem 23 pontos e perdeu para o Uruguai neste sábado. Uma vitória neste domingo deixa a seleção apenas três pontos atrás dos rivais. Com 17 pontos, o Brasil caiu para o terceiro lugar nas eliminatórias após a vitória por 4 a 0 da Argentina, que foi para 19, sobre a Venezuela. Já os equatorianos somam 12 pontos e ainda brigam por vaga no Mundial da África do Sul.

A seleção não terá Kaká, que nem viajou para o Equador. Por isso, a aposta está em Ronaldinho Gaúcho. O jogador do Milan garante que não perdeu a motivação e promete se esforçar para voltar a ser o jogador que encantou os fãs e lhe rendeu dois prêmios de melhor do mundo da Fifa.

– Já vivi momentos maravilhosos na minha carreira como no início do Grêmio, durante grande parte do tempo em que joguei no Barcelona e no meu início no Milan. Quero voltar ao meu melhor momento, que foi no Barcelona – disse Ronaldinho em entrevista à TV Globo.

Mesmo sem Juan, que está machucado, a seleção brasileira aposta no bom rendimento da defesa para ter um bom resultado. O goleiro Julio César está há 532 minutos sem sofrer gols nas eliminatórias (considerando os acréscimos das partidas). A última vez que o camisa 1 foi superado foi na derrota para o Paraguai, em Assunção. Cabañas marcou aos quatro minutos do segundo tempo. Depois, o goleiro encarou a Argentina, o Chile, a Bolívia, a Venezuela e a Colômbia.

Para este domingo, Julio César prevê muitas dificuldades por causa dos efeitos da altitude. Além disso, a bola da partida, que é indicada pela federação local, é bem mais rápida do que a que os brasileiros normalmente jogam.

– Ela é bem diferente. Ganha muita velocidade – disse.

Nestas eliminatórias, o Brasil disputou cinco partidas como visitante. Venceu duas: Chile (3 a 0) e Venezuela (4 a 0); empatou outras duas Colômbia (0 a 0) e Peru (1 a 1) e perdeu só para o Paraguai (0 a 2).

A partida movimenta o Equador. Todos os 37 mil ingressos para a partida foram vendidos. Até o presidente do país, Rafael Correa, se mostrou confiante na vitória sobre o Brasil.

– Nas últimas Eliminatórias a seleção mostrou que nada é impossível e podemos, por isso, ganhar do Brasil. Todo o Equador está com a seleção – disse o presidente em um programa na TV equatoriana neste sábado.

EQUADOR BRASIL
Cevallos; Reasco, Espinoza, Ivan Hurtado e Ayoví; Guerrón, Castilho, Méndez e Valencia; Benítez e Caicedo Julio César; Maicon, Lúcio, Luisão e Marcelo; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Ronaldinho Gaúcho; Robinho e Luis Fabiano
Técnico: Sixto Vizuete. Técnico: Dunga.
Estádio: Olímpico de Atahualpa, em Quito, no Equador.Data: 29/03/2009.

Horário: 18h (de Brasília)

Árbitro: Carlos Chandía (CHI)

Auxiliares: Lorenzo Acuña (CHI) e Sergio Román (CHI)

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